1 de março de 2016




E aí que eu ia escrever um post sobre como foi bom reencontrar uma pessoa querida que eu pensava que tinha perdido por aí, de como as lembranças aos poucos foram se reavivando e enchendo de novo meu coração de carinho e nostalgia, de como a intimidade que tínhamos estava só adormecida, mas não me cabem as palavras. 
Que coisa incrível isso de ser humano! De ter almas que se reconhecem a despeito de palavras, estado civil, cor da pele, tempo... Que magnífico não ter que se explicar, nem se sentir obrigado a contar tudo que se passou, e ir aos poucos vendo que a essência é aquela mesma de vinte anos atrás. E que assombro perceber que a gente nunca vai se perder!  


2 comentários:

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  2. A emoção toma conta de mim agora, me invade. Eu me vejo naquele ônibus, q tem uma numeração que nunca me esquecerei: 369. Quando pedi p segurar seu material e vi de cara que tínhamos algo em comum. Marília Lacerda. E descobri, aos poucos, que o sobrenome em comum, era só um detalhe, pequeno detalhe. Tínhamos gostos, sonhos, preocupaçoes existenciais comuns. Mas a vida insistiu em nos separar. Agora estamos aqui, teimando com a vida, tentando estabelecer uma conexão perdida. Perdida não, adormecida. "Não há pressa p o que é eterno"

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