4 de setembro de 2011

Inferno astral




Estou tendo uma reação alérgica a Roma. Sort of. Na verdade, meu cabelo e minha pele resolveram se voltar contra mim e eu preciso culpar alguém. Nesse caso, o bode espiatório é a água. A água aqui é feita de uma molécula de calcário e duas de oxigênio, tudo muito bom para os vinhos e as esculturas, mas péssimo para meus frágeis (e rebeldes) cabelos. Daí que a pessoa descobriu que para manter a saúde dos meu cachos, terei de lavá-los com água mineral. Sim, vocês leram bem: água mineral. Além de ser um capricho um tanto custoso, imaginem a ginástica que é segurar a garrafa com uma mão e lavar com a outra no cubículo chamado de banheiro (para se ter uma idéia, tem gente que não consegue sequer lavar os pés no box). A opção, caro leitor, é importar umas perucas chiquérrimas de Atlanta e passar a máquina.
A pele é outra estória, até agora sem solução. Pipocaram-me os ombros e o peito, modos que tenho de usar roupas com manga e sem decote. Não tem base ou pó compacto que dê conta das bolinhas vermelhas. Um drama. Assim, se alguém tiver uma idéia mirabolante do que pode ser, aceito sugestões de remedinhos possíveis de achar localmente ou presenteados por correio (por FedEx que chega mais rápido). E para fechar o início de meu inferno astral, o pescoço anda enferrujado e sem querer se mexer muito. Vou já ali na Santa Sé achar uma água benzida pelo Papa.

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