18 de agosto de 2011

Sobre todas as coisas



Estou desconfiada que o bebê do vôo mora no vizinho da frente. Devido a quantidade de melatonina que estou tomando para me adaptar ao fuso horário, decidi que nunca mais saio daqui, a não ser para lugares com duas horas a mais ou a menos. Não bastasse a insônia normal, agora durmo na hora que preciso estar acordada e acordo quando deveria estar dormindo.
Descobri a primeira grande maravilha de Roma. Não, não são as gelaterias; são as fontes de água geladinha espalhadas pela cidade. Você anda um pouco, sua que nem chaleira até a próxima fonte, molha o rosto, o cabelo, os pés, o que mais te deixarem e continua sua marcha até o próximo ponto turístico. Eu sei, era pra eu estar procurando escola de italiano, academia, casa… mas até o fim de agosto tenho sorte do mercado da esquina estar aberto (o caixa me perguntou ontem se sou turista. Ele não entende que, como está tudo fechado, só dá pra visitar o mercado mesmo).
E agora que tenho internet, minha grande conquista será um adaptador que funcione nessa tomadas. Aqui em Roma tem tomada para todos os gostos, menos para o dos meus aparelhos. Tem de três furinhos seguidos, dois em cima e um embaixo, um maior e outro menor, um mais achatadinho mas não tem adaptador universal que se adapte ao sistema americano e ao romano ao mesmo tempo. Assim, passo boa parte das tardes me perdendo nas ruas da cidade e descobrindo que realmente todos os caminhos levam a Roma, porque sempre volto ao mesmo lugar. Nasci desprovida de GPS interno, fazer o quê?

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