29 de abril de 2011
Defensor dos fracos
Você leitora que tem cabelos ressecados, revoltados, revirados, dengringolados, esgulepados, alisados, encrespados, chateados, indisciplinados, alterados, esturricados, maltratados e até desenganados não precisa mais se preocupar. Com apenas vinte doletas você compra em qualquer amazon da vida o Absolut Repair da linha profissional da L'Oreal e após três lavadas já nem se reconhece no espelho. Os meus cabelos, coitados, depois de sol, água do mar, progressiva e luzes no Brasil e vendaval diário nos istaites estava de sentença dada (tesoura) antes de eu encontrar esse super-herói dos cabelos. Vai lá, bobinha, experimenta!
25 de abril de 2011
Deserto virtual
Depois de quarenta dias sem entrar no facebook e na minha amada fazendinha, além de muita terra para arar, fiquei com várias questões dançando em minha cabeça.
A primeira coisa que notei é que com a disseminação dos telefones inteligentes, a nossa tendência é preferir estar ligado ao mundo virtual. Pelo menos aqui nos Istaites, percebi que é cada vez maior o número de pessoas que estão acompanhados e mesmo assim acessam seus celulares constantemente para ver se têm novas mensagens, mensagens de texto, updates ou mesmo para checar o tempo. Não falo daqueles momentos em que um puxa o telefone para procurar a resposta para a pergunta sobre a qual todos teorizam e poucos, ou nenhum, têm a resposta.
Você já presenciou isso, se parar para pensar. Está com um amigo tomando um café e ele, mecanicamente, aperta o botão do celular como que para ter certeza de que não perdeu uma ligação, um update, uma foto ou... o quê mesmo?
Daí vem a pergunta: é mais importante, melhor, fundamental, estar com esse amigo ali, no momento, nem que seja em silêncio ou fugir para o mundo virtual de pessoas que só se veem uma vez por ano? Confesso que em várias ocasiões me senti mal. Era quase como se eu não estivesse lá ou como se fosse melhor que não estivesse. E senti culpa também, pois bem sei que fiz alguns passarem por isso.
Que vazio que faz com que procuremos na matrix a resposta para uma pergunta que nem sabemos qual é? Que emoção virtual pode suplantar a real? Que experiência? Me preocupo se daqui a algum tempo seremos capazes de viver o agora, a dor, a alegria, uma emoção qualquer que seja real. Suportar uns aos outros, a realidade, a solidão de ser dois ou mais. Me pergunto se queremos escolher, se percebemos onde essa trilha está nos levando. E como exercício, sem pretensão alguma de disciplinar, sugiro que você exercite por uns dias seu poder de estar totalmente presente na realidade, sem se preocupar com o que está acontecendo virtualmente e me conte depois como foi essa experiência. Não se preocupe, you will be back.
A primeira coisa que notei é que com a disseminação dos telefones inteligentes, a nossa tendência é preferir estar ligado ao mundo virtual. Pelo menos aqui nos Istaites, percebi que é cada vez maior o número de pessoas que estão acompanhados e mesmo assim acessam seus celulares constantemente para ver se têm novas mensagens, mensagens de texto, updates ou mesmo para checar o tempo. Não falo daqueles momentos em que um puxa o telefone para procurar a resposta para a pergunta sobre a qual todos teorizam e poucos, ou nenhum, têm a resposta.
Você já presenciou isso, se parar para pensar. Está com um amigo tomando um café e ele, mecanicamente, aperta o botão do celular como que para ter certeza de que não perdeu uma ligação, um update, uma foto ou... o quê mesmo?
Daí vem a pergunta: é mais importante, melhor, fundamental, estar com esse amigo ali, no momento, nem que seja em silêncio ou fugir para o mundo virtual de pessoas que só se veem uma vez por ano? Confesso que em várias ocasiões me senti mal. Era quase como se eu não estivesse lá ou como se fosse melhor que não estivesse. E senti culpa também, pois bem sei que fiz alguns passarem por isso.
Que vazio que faz com que procuremos na matrix a resposta para uma pergunta que nem sabemos qual é? Que emoção virtual pode suplantar a real? Que experiência? Me preocupo se daqui a algum tempo seremos capazes de viver o agora, a dor, a alegria, uma emoção qualquer que seja real. Suportar uns aos outros, a realidade, a solidão de ser dois ou mais. Me pergunto se queremos escolher, se percebemos onde essa trilha está nos levando. E como exercício, sem pretensão alguma de disciplinar, sugiro que você exercite por uns dias seu poder de estar totalmente presente na realidade, sem se preocupar com o que está acontecendo virtualmente e me conte depois como foi essa experiência. Não se preocupe, you will be back.
23 de abril de 2011
Em doses medicinais
Enquanto os laboratórios bolam novas maneiras de vender viagra (o que fazer com os que não conseguem nem mascar chicletes mais?), eu fico pensando por que ainda não inventaram prozac em jujubas ou remédio para emagrecer como cereal matinal. O público alvo certamente seria maior.
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Por outro lado, ao tomar conhecimento do, rã rã, heróico plano do governo de Atlanta para combater o desemprego, imagino se deveria usá-lo como modelo para combater meu próprio Dr Evil. Na pior das hipóteses, me protejo contra o ar condicionado frígido do escritório.
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Em uma outra descoberta nada relacionada com as anteriores, aprendo que os dinamarqueses são o povo mais feliz no mundo (bem mais crível do que os habitantes de Vanuatu, na minha opinião). No entanto, a notícia é um tanto óbvia. Você já ouviu falar de um dinamarquês feio? Pobre? Dinamarquês é tudo príncipe, magro e esbelto. E como tal, tem direito a final feliz. Para sempre.
6 de abril de 2011
Quem casa, quer casa
Uma colega vai se casar e resolver pedir a mim, sim, euzinha solteira que jamais me casei da silva, para ajudá-la com os preparativos. Como sou uma mulher mudérrrrna e preparada, já sentei e fiz listas e listas de coisas que a noiva tem de fazer, olhar, pensar e obviamente, decidir. Sem querer entrar muito nas milhares de doideras que rolam quando se fala em festa de casamento, fiquei um tanto desapontada com o espírito não "hands-on" da moçoila e para não perder meu status de zen, larguei tudo de mão.
Apesar disso, não posso abrir mão das coisinhas fuefas que eu tenho comprado e visto e querido para minha casinha. Sim, finalmente voltou a vontade de achar tudo com a minha cara e ter naquele espaço que chamo de meu (por alguns meses, que seja). Aqui nos Istaites a pessoa fica doida com tanto bregueço, apetrechos, e cacarecos mesmo que não goste muito do rococó.
Um dos lugares favoritos é a Paper Source, que arranca suspiros e os olhos da cara com os mimos. Dá uma olhada se você não acredita: Paper Source
Depois, tem a Etsy, que vai da casa, à pessoa, aos outros, ao ecológico, ao não-posso-viver-sem. Etsy
E para finalizar antes que a conta bancária fique vermelha, tem o World Market, onde comprei minha mesa de jantar.
Apesar disso, não posso abrir mão das coisinhas fuefas que eu tenho comprado e visto e querido para minha casinha. Sim, finalmente voltou a vontade de achar tudo com a minha cara e ter naquele espaço que chamo de meu (por alguns meses, que seja). Aqui nos Istaites a pessoa fica doida com tanto bregueço, apetrechos, e cacarecos mesmo que não goste muito do rococó.
Um dos lugares favoritos é a Paper Source, que arranca suspiros e os olhos da cara com os mimos. Dá uma olhada se você não acredita: Paper Source
Depois, tem a Etsy, que vai da casa, à pessoa, aos outros, ao ecológico, ao não-posso-viver-sem. Etsy
E para finalizar antes que a conta bancária fique vermelha, tem o World Market, onde comprei minha mesa de jantar.
3 de abril de 2011
So much to see, so little time
Having this month on a medical leave is sort of a blessing and a curse at the same time. A blessing because I can have time to take proper care of myself and do so many things I've always wanted to do. And a curse because I get stressed trying to do all the things I have always wanted to do.
Spent the last few days watching some movies I missed on the big screen. Babies is definitely one I do not regret seeing at home. I would have scandalized everyone at the movie theater with my "awwww" and "ohhhh", "It's so fluffy I'm gonna die".
The Young Victoria I wish I had seen at the theater. I love movies about the British monarchy and sometimes regret we did not keep monarchy ourselves in Brazil. Although I must say some people, even nowadays, behave as if they're monarchs themselves.
A Long Engagement is entertaining, but a little hard to follow. It has the ever pleasant Audrey Tatoo as lead role and love, and tears, and war...
So today, international day of going to the movies, I am getting ready to see what are the latest releases.
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